quarta-feira, 2 de novembro de 2016
quinta-feira, 29 de maio de 2014
Candidatos a estágio precisam entender o que as empresas querem; veja dicas
Qual o perfil de
estagiário que as empresas procuram? Estudantes que se dedicam no ambiente
acadêmico e que vão além do que o professor pede em sala de aula são o alvo, de
acordo com a gerente de recrutamento de estagiários e trainees da Page Talent,
Flávia Queiroz.
"As empresas
querem candidatos que estejam antenados com o mercado e conectados com a
empresa onde irão estagiar. Os candidatos a um estágio precisam entender o que
as empresas esperam deles", diz.
A especialista elaborou seis dicas que podem ajudar os estudantes a conquistar uma vaga e se dar bem durante o período de estágio. Confira.
Conheça a carreira
No momento em que for concorrer a uma vaga de
estágio, é importante que a empresa perceba que você sabe o que quer. Aproveite
para se descobrir e identificar as áreas com as quais tem afinidades. Procure
entender o mercado. Converse com colegas e familiares que já trabalham.
Desenvolva
seu raciocínio
Não basta fazer uma boa faculdade, é necessário que o
candidato se dedique, participe, absorva conteúdo e desenvolva o raciocínio.
Durante o processo seletivo, algumas empresas avaliam o coeficiente de
rendimento dos candidatos na faculdade.
Utilize seu
tempo livre
Utilize o tempo livre que você tem nos primeiros anos
da faculdade para se envolver em atividades como pesquisas, monitoria, idiomas
e palestras que podem colaborar com o seu desenvolvimento. Isso demonstra seu
interesse em participar de projetos e que você investe em você mesmo.
Simule uma
vivência profissional
Leve seus trabalhos acadêmicos a sério. Aproveite
para desenvolvê-los da forma mais profissional possível. Consulte professores
que também trabalham em empresa e ouça a opinião deles. Ligue para as empresas,
peça informações e, se possível, agende uma visita.
Participe
de empresas juniores
Este é o primeiro contato que o candidato pode ter
com o mundo corporativo. Apesar de ser uma simulação, trabalha em cima de
metas, tem níveis hierárquicos definidos e plano de carreira. É uma ótima
oportunidade para desenvolver competências.
Use o que
aprendeu
É importante que o candidato aproveite o que aprendeu
na faculdade para aplicar no seu trabalho. Utilize seu aprendizado em favor da
empresa e traga sugestões e novidades. As universidades estão sempre se
atualizando em relação às tendências do mercado.
Fonte: Uol - Todos os direitos reservados
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Você é aquilo que um dia construiu
Se quisermos um futuro melhor para nós e para o
próximo, comecemos edificando o presente, pois é ele quem nos ajudará a
estarmos no futuro que almejamos.
Não estamos na
vida por acaso. Em qualquer situação que nos encontremos, estamos sempre
cumprindo com um propósito maior. Logo, saber qual é a sua missão, seja ela
pessoal ou profissional, é fundamental para agirmos com racionalidade em nossas
vidas.
O exposto acima
pode parecer óbvio ou autoajuda demais para alguns. Porém, ainda são poucas as
pessoas que fazem uma autoanálise. Quando isso ocorre, fugindo um pouco da
rotina, superando o medo do futuro e nos analisando criticamente, percebemos
que uma vida sem propósito é como uma organização sem identidade institucional:
não faz nenhum sentido em existir. Afinal de contas, se uma organização é um
conjunto de pessoas e dotado de missão, visão e valores, por que as pessoas de
que são compostas as organizações não fazem o mesmo em relação a si mesmas?
Certa vez, um
sábio chinês escreveu que, se quisermos vencer uma guerra, devemos conhecer
tanto ao adversário quanto a nós mesmos. Dessa forma, estamos em condições de
avaliarmos a nossa capacidade em relação ao nosso oponente e superá-lo. E é
partindo dessa premissa que estrategistas conquistaram (e continuam
conquistando) inúmeras vitórias tanto para as suas organizações quanto para
suas vidas. Um exemplo disso simples, porém poderoso, é o de um candidato que
conquista um emprego público.
Atualmente, a
indústria dos concursos públicos no Brasil se tornou tão robusta quanto a
indústria de vestibulares. Como decorrência desse fenômeno, a aprovação num
concurso público se assemelha à conquista de uma Copa do Mundo, na medida em
que o aprovado comemora a sua conquista tanto quanto um jogador de futebol.
Realmente, passar num processo seletivo público não é tarefa das mais fáceis.
Requer disciplina na preparação, determinação em vencer e, sobretudo, fé na
conquista.
Contudo, tanto o
jogador quanto o concurseiro não conquistam os seus respectivos triunfos
durante o jogo. Tal façanha é fruto de um esforço que antecedeu a “hora da
verdade” e durou meses ou, até, anos.
Neste momento da
nossa conversa, há quem se desanimará com a constatação supracitada.
Entretanto, o que nos torna diferentes dos demais animais é a nossa capacidade
em prever e construir o sucesso, envolvendo, ainda que instintivamente,
planejamento, organização, execução e controle. Eis a Administração em nossas
vidas.
Portanto, se
quisermos um futuro melhor para nós e para o próximo, comecemos edificando o
presente, pois é ele quem nos ajudará a estarmos no futuro que almejamos.
Concomitantemente, não tenhamos medo e/ou preguiça de enxergarmos o futuro,
pois é nele que estaremos e é ele que orienta as nossas ações presentes. Tal
como um processo, nós somos uma sucessão de causas e consequências que deve ser
planejada, garantida e melhorada. Tal é a arte de se administrar para
administrar.
Fonte: Administradores.com
Fonte: Administradores.com
terça-feira, 27 de maio de 2014
Como aumentar a produtividade no trabalho
O simples fato de acordar pela manhã para ir ao
trabalho gera desconforto na maioria das pessoas. Muitos indivíduos encaram o
acordar cedo como uma penitência e acabam, involuntariamente, comprometendo
todo o restante do dia.
O sucesso do expediente de trabalho inicia-se muito
antes da chegada na empresa. Acordar bem, ter uma vida organizada e estar
sempre motivado influencia diretamente para o bom desempenho profissional.
Mas como aumentar nossa produtividade?
Pensando nesse assunto, o Portal IDEshare preparou
uma série de 5 dicas que te ajudarão a alcançar esse objetivo.
Dica nº 1 –
Tome um bom banho pela manhã
Tomar um bom banho pela manhã ajuda a despertar e a
relaxar o corpo, proporcionando maior disposição para encarar os desafios cotidianos.
Dica nº 2 –
Alimente-se bem
Comer bem é fundamental para se ter um bom desempenho
em qualquer atividade que venhamos a executar. No trabalho não é diferente. Pela
manhã, coma coisas leves, dê preferências à frutas, pães e sucos naturais.
Dica
nº 3 – Vista-se bem
Vestir-se bem proporciona maior confiança ao
indivíduo. Quando estamos confiantes nossas atividades são melhores executadas,
aumentando a eficácia das ações.
Dica
nº 4 – Anote seus compromissos e estabeleça
horários
Faça uma lista com todas as atividades que você
deverá executar durante o dia. Destaque os compromissos de maior importância e
estabeleça horários para executá-los. Agindo desta forma será possível ter um
maior controle sobre tempo e as atividades, resultando em processos melhores
executados com alto nível de qualidade.
Dica
nº 5 – Analise o seu dia
Ao término do expediente de trabalho analise o seu
dia. Faça uma reflexão minuciosa sobre as atividades que você executou. Veja o
que pode ser melhorado e o que pode ser descartado. Quando fazemos isso, temos
a oportunidade de corrigir eventuais falhas e aprimorar nossas qualidades,
favorecendo o aumento da eficiência e da eficácia em nosso trabalho.
Frio interfere na produtividade no trabalho
O frio pode ser um vilão para a saúde, prejudicar a produtividade das
pessoas no trabalho e, além disso, aumentar o número de faltas.
Com as temperaturas baixas, é mais comum contrair determinadas doenças, como a gripe. É fácil entender isso, já que, com o frio, as pessoas ficam com janelas e portas fechadas, limitando a entrada do ar e compartilhando do mesmo ambiente. Se alguém fica gripado, não é difícil transmitir para os colegas.
Além disso, as dores musculares também costumam ser mais comuns, causando desconforto principalmente em pessoas que ficam sentadas por muito tempo. "Nossos músculos são a grande fonte geradora de calor do nosso corpo e, nos dias frios, são mais exigidos. Ou seja, se contraem mais para gerar calor, o que os torna mais tensos e, por vezes, rígidos. Esta exigência leva a uma situação de maior cansaço", explicou o fisioterapeuta do trabalho do Sefit Prevenção Laboral, Alison Klein.
LER
De acordo com o fisioterapeuta, a tensão muscular do frio costuma piorar certas doenças, como LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho).
"Nesta época, os sintomas são acentuados pela tensão maior do músculo. As regiões afetadas tendem a ficar mais sensíveis e as dores se tornam mais intensas. Esta piora tende a se complicar em casos sem tratamento direcionado". Essas dores, segundo o especialista, diminuem a produtividade no trabalho.
Para diminuir os impactos do frio no corpo, o fisioterapeuta dá as seguintes orientações:
Cabe às empresas, de acordo com Klein, manter um ambiente climatizado e proporcionar situações para que o trabalhador se sinta cômodo, como manter programas de ginástica laboral. "Essas ações favorecem a produção de calor pelos músculos de maneira mais adequada, possibilitando ao músculo sua manutenção".
Por Flávia Furlan Nunes
Com as temperaturas baixas, é mais comum contrair determinadas doenças, como a gripe. É fácil entender isso, já que, com o frio, as pessoas ficam com janelas e portas fechadas, limitando a entrada do ar e compartilhando do mesmo ambiente. Se alguém fica gripado, não é difícil transmitir para os colegas.
Além disso, as dores musculares também costumam ser mais comuns, causando desconforto principalmente em pessoas que ficam sentadas por muito tempo. "Nossos músculos são a grande fonte geradora de calor do nosso corpo e, nos dias frios, são mais exigidos. Ou seja, se contraem mais para gerar calor, o que os torna mais tensos e, por vezes, rígidos. Esta exigência leva a uma situação de maior cansaço", explicou o fisioterapeuta do trabalho do Sefit Prevenção Laboral, Alison Klein.
LER
De acordo com o fisioterapeuta, a tensão muscular do frio costuma piorar certas doenças, como LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho).
"Nesta época, os sintomas são acentuados pela tensão maior do músculo. As regiões afetadas tendem a ficar mais sensíveis e as dores se tornam mais intensas. Esta piora tende a se complicar em casos sem tratamento direcionado". Essas dores, segundo o especialista, diminuem a produtividade no trabalho.
Para diminuir os impactos do frio no corpo, o fisioterapeuta dá as seguintes orientações:
- Procure ficar bem agasalhado
- Pratique exercícios físicos ou caminhadas regulares
- No local de trabalho, pratique ginástica laboral
- Prefira ambientes climatizados
- Sempre que possível, aqueça-se com bebidas quentes
Cabe às empresas, de acordo com Klein, manter um ambiente climatizado e proporcionar situações para que o trabalhador se sinta cômodo, como manter programas de ginástica laboral. "Essas ações favorecem a produção de calor pelos músculos de maneira mais adequada, possibilitando ao músculo sua manutenção".
Por Flávia Furlan Nunes
segunda-feira, 26 de maio de 2014
Aprendendo a reagir às críticas de forma construtiva
Com uma boa postura e vontade de aprender, é possível retirar muitas coisas boas das críticas
Você pode trabalhar em qualquer lugar ou cargo do mundo, mas não importa, sempre existirão críticas e/ou farão julgamentos a seu respeito. Sejam críticas mais leves ou rígidas, vindas de um superior ou de um colega, elas existirão – e o ideal é manter uma postura receptiva para lidar com essa situação da melhor forma possível.
Madalena Feliciano, diretora de projetos da empresa Outliers Careers, comenta que existem algumas atitudes que podem ser tomadas para que as críticas sejam aceitas e, ao mesmo tempo, não “machuquem” a pessoa que as recebeu.
“A primeira coisa que eu sempre falo quando o assunto é críticas é: não seja reativo. Não responda com argumentos defensivos ou ofensivos de imediato, sem refletir o que foi lhe dito”, comenta a especialista, que diz que refletir sobre alguns comentários a nosso respeito, por mais duros que eles sejam, ajuda a melhorar nossas relações interpessoais assim como o próprio autoconhecimento.
Receber comentários negativos nunca é agradável, porém, procure manter a calma e ser tolerante com as pessoas que fizeram a observação. Isso demonstra controle emocional, profissionalismo, e que você está de fato refletindo sobre o que foi criticado. “E, na hora de responder, seja sempre cordial e tenha argumentos coerentes, vale muito mais a pena do que responder de forma impulsiva”, exalta.
Se a crítica for construtiva não use justificativas: admita sua responsabilidade. Seja sincero, peça desculpas e comprometa-se a não repetir a atitude criticada. “Críticas construtivas são uma ótima forma de crescimento pessoal e profissional, ainda que possam ser dolorosas no início. Agradeça a preocupação ou consideração da pessoa que lhe criticou, mostre que você se importa com o que ele disse. Frases como ‘obrigado por me alertar sobre esse detalhe’, ‘sua opinião é sempre bem-vinda’, ou ‘não deixe de avisar-me se notar algum comportamento semelhante a esse’ podem ajudar muito”, comenta.
As críticas já foram feitas, então, aproveite-se delas para melhorar seu desempenho profissional. “Caso os julgamentos sejam verdadeiros, aproveite o momento para rever suas posições, trabalho, comentários, ou seja lá o que foi criticado – e faça as mudanças necessárias”, diz Madalena, que complementa: “uma crítica pode ser uma oportunidade de melhorar e aperfeiçoar-se profissional e pessoalmente”.
Também é muito importante não levar as críticas para o lado pessoal, entender de forma objetiva as mensagens – ou seja, o que deve ser feito para mudar, - não pedir opiniões se não estiver preparado para ouvir coisas que não deseja, e entenda que as críticas são sim muito importantes, mas que não podem lhe abalar.
Cinco dicas para não perder o foco em segurança digital
Com base nas tarefas internas de segurança,
orçamentos e prioridades, organizações podem optar por terceirizar mais ou
menos suas necessidades na área.
A falta de experiência em segurança digital, aliada à crescente complexidade das ameaças e redes, ambiente regulatório elevado e ritmo intenso de inovação, estão provocando uma movimentação interessante: as empresas começam a olhar para fora de seus “muros de proteção digital”. Um estudo realizado pelo Gartner indica que o mercado mundial de terceirização de segurança atingirá mais de US$ 24,5 bilhões, em 2017.
O desafio é encontrar recursos financeiros para lidar com a cibersegurança evoluindo de uma forma eficaz. Para entender melhor as táticas cada vez mais eficazes dos hackers e se proteger, as organizações precisam mobilizar todos os aspectos de sua defesa estendida e do ataque contínuo – antes da invasão acontecer, agindo antes, durante e depois. É importante avaliar se o ataque foi destrutivo e se as informações foram roubadas ou sistemas danificados. Esse tipo de novo modelo de segurança está impulsionando mudanças nas tecnologias de segurança digital, produtos e serviços.
A primeira onda de fornecedores de serviços gerenciados de segurança (MSSPs) foi focada em produtos e ferramentas em funcionamento, manutenção, atualizações e treinamento. Porém, atualmente, os serviços de segurança digital precisam ser baseados em uma evolução constante e profunda das ameaças. Alguns analistas do setor estão começando a chamar essa nova ordem de serviços de proteção digital de MSSP 2.0.
Com base nas tarefas internas de segurança, orçamentos e prioridades dos negócios, as organizações podem optar por terceirizar mais ou menos as suas necessidades de segurança digital. Há cinco dicas que podem ajudar a garantir que as empresas mantenham o foco em proteção.
- Mantenha a capacidade plena de incorporar metadados HTTP em um modelo de telemetria que forneça a profundidade de informações necessárias para ajudar na detecção de ameaças baseadas na web. Quanto mais dados, maior será a eficácia do MSSP em zerar problemas na rede e isso se torna precioso, já que é como “procurar uma agulha em um palheiro”;
- As técnicas de análise de Big Data são essenciais para alavancar a grande quantidade de dados obtidos, e não apenas internamente, mas em toda a empresa, em nível global. Esse mapeamento é muito importante a fim de detectar possíveis ameaças. Independente do número de telemetria utilizado, ao aplicar análises de dados robustas, ao invés, de realizar correlações simples, tem-se a certeza de que as detecções serão de alta fidelidade;
- Dependendo do tipo de dados na rede da empresa, os requisitos de segurança podem variar, dentro das garantias do MSSP. A equipe de TI precisa determinar qual será a abordagem para enfrentar os invasores e se serão necessárias ações alternativas. Essa decisão deve partir do nível de conforto dos profissionais, as partes afetadas legalmente e laudos técnicos;
- Os dados são muito úteis para as organizações e, por isso, devem existir e garantir que eles serão correlacionados para fornecer o contexto certo, com informações priorizadas. Assim, os profissionais poderão se concentrar nas ameaças realmente relevantes. Entender o MSSP é vital para determinar à organização quais são os verdadeiros focos de problema no sistema e ter acesso a dados altamente confiáveis;
-Para detectar e se proteger contra “ameaças de dia zero”, as empresas devem ir além do tradicional point-in-time, visualização limitada dos sistemas, e contar com capacidades que permitam monitorar e aplicar a proteção em uma base contínua em toda a sua rede estendida.
Considerando os negócios atuais, regulamentações e segurança digital, as empresas estão cada vez mais olhando para fora de suas dependências físicas em busca de ajuda especializada para se proteger de ataques. Aplicando essas dicas, as organizações conseguirão manter o foco nas ameaças, obtendo a melhor proteção possível.
A falta de experiência em segurança digital, aliada à crescente complexidade das ameaças e redes, ambiente regulatório elevado e ritmo intenso de inovação, estão provocando uma movimentação interessante: as empresas começam a olhar para fora de seus “muros de proteção digital”. Um estudo realizado pelo Gartner indica que o mercado mundial de terceirização de segurança atingirá mais de US$ 24,5 bilhões, em 2017.
O desafio é encontrar recursos financeiros para lidar com a cibersegurança evoluindo de uma forma eficaz. Para entender melhor as táticas cada vez mais eficazes dos hackers e se proteger, as organizações precisam mobilizar todos os aspectos de sua defesa estendida e do ataque contínuo – antes da invasão acontecer, agindo antes, durante e depois. É importante avaliar se o ataque foi destrutivo e se as informações foram roubadas ou sistemas danificados. Esse tipo de novo modelo de segurança está impulsionando mudanças nas tecnologias de segurança digital, produtos e serviços.
A primeira onda de fornecedores de serviços gerenciados de segurança (MSSPs) foi focada em produtos e ferramentas em funcionamento, manutenção, atualizações e treinamento. Porém, atualmente, os serviços de segurança digital precisam ser baseados em uma evolução constante e profunda das ameaças. Alguns analistas do setor estão começando a chamar essa nova ordem de serviços de proteção digital de MSSP 2.0.
Com base nas tarefas internas de segurança, orçamentos e prioridades dos negócios, as organizações podem optar por terceirizar mais ou menos as suas necessidades de segurança digital. Há cinco dicas que podem ajudar a garantir que as empresas mantenham o foco em proteção.
- Mantenha a capacidade plena de incorporar metadados HTTP em um modelo de telemetria que forneça a profundidade de informações necessárias para ajudar na detecção de ameaças baseadas na web. Quanto mais dados, maior será a eficácia do MSSP em zerar problemas na rede e isso se torna precioso, já que é como “procurar uma agulha em um palheiro”;
- As técnicas de análise de Big Data são essenciais para alavancar a grande quantidade de dados obtidos, e não apenas internamente, mas em toda a empresa, em nível global. Esse mapeamento é muito importante a fim de detectar possíveis ameaças. Independente do número de telemetria utilizado, ao aplicar análises de dados robustas, ao invés, de realizar correlações simples, tem-se a certeza de que as detecções serão de alta fidelidade;
- Dependendo do tipo de dados na rede da empresa, os requisitos de segurança podem variar, dentro das garantias do MSSP. A equipe de TI precisa determinar qual será a abordagem para enfrentar os invasores e se serão necessárias ações alternativas. Essa decisão deve partir do nível de conforto dos profissionais, as partes afetadas legalmente e laudos técnicos;
- Os dados são muito úteis para as organizações e, por isso, devem existir e garantir que eles serão correlacionados para fornecer o contexto certo, com informações priorizadas. Assim, os profissionais poderão se concentrar nas ameaças realmente relevantes. Entender o MSSP é vital para determinar à organização quais são os verdadeiros focos de problema no sistema e ter acesso a dados altamente confiáveis;
-Para detectar e se proteger contra “ameaças de dia zero”, as empresas devem ir além do tradicional point-in-time, visualização limitada dos sistemas, e contar com capacidades que permitam monitorar e aplicar a proteção em uma base contínua em toda a sua rede estendida.
Considerando os negócios atuais, regulamentações e segurança digital, as empresas estão cada vez mais olhando para fora de suas dependências físicas em busca de ajuda especializada para se proteger de ataques. Aplicando essas dicas, as organizações conseguirão manter o foco nas ameaças, obtendo a melhor proteção possível.
Raphael
D’Avila é diretor de
vendas para Sourcefire no Brasil
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